A popularidade de Lula (foto) segue em tendência de queda, segundo pesquisa Genial/Quaest publicada nesta quarta-feira, 4. De acordo com o levantamento, 57% dos brasileiros desaprovam seu governo, um percentual que cresce desde julho de 2024, quando estava em 43%.
Os que aprovam a gestão do petista são 40%, e eram 52% em dezembro de 2024, a partir de quando a aprovação passou a cair continuamente. Apenas 3% dos 2.004 ouvidos em 120 municípios de 29 de maio a 1º de junho não souberam responder à pergunta.
Além disso, 43% disseram ter uma avaliação negativa do governo Lula (eram 41% em março), contra 26% que o enxergam de maneira positiva (eram 27% em março) e 28% que consideram regular (eram 29% em março).
Praticamente todas as oscilações nesses números em relação à última pesquisa Genial/Quaest ocorreram dentro da margem de erro de dois pontos percentuais, mas elas confirmam a tendência de degradação da popularidade de Lula registrada nos últimos meses por todos os institutos.
Para 56% dos consultados, o terceiro mandato presidencial de Lula é pior dos que os dois anteriores. Apenas 20% o consideram melhor e outros 20% dizem que são equivalentes. Na comparação com o governo de Jair Bolsonaro, 44% dizem que o antecessor de Lula foi melhor, 40% preferem o petista e 13% os consideram iguais.
Outro número preocupante para Lula: 45% dos entrevistados consideram seu governo pior do que eles esperavam; em outubro de 2024, eram 33%. Além disso, 61% acham que o país está indo na direção errada, cinco pontos percentuais a mais em relação ao número da pesquisa de março.
De esperança para o petista, apenas os números sobre a percepção em relação à economia. Apesar de ainda serem ruins, eles indicam que a população não está mais tão incomodada quanto já esteve. A economia piorou nos últimos meses para 48% dos ouvidos — eram 56% em março.
Além disso, 79% disseram que o preço dos alimentos no mercado no último mês subiu, e 88% tinham dito isso na última pesquisa. O número de incomodados com o preços dos combustíveis também caiu, de 70% para 54%.